Com o avanço das investigações, a Polícia Civil de Minas Gerais (PC-MG) indiciou uma mulher de 24 anos pela morte de um homem de 40 anos. O caso chegou até a suspeita por conta de um seguro de vida no valor de R$ 220 mil, o qual seria o objetivo da companheira da vítima.

A conclusão do inquérito foi apresentada pela PC na última quarta-feira (26). Junto da indiciada, a Polícia ainda prendeu o tio e um amigo da suspeita, além de buscar por um possível quarto integrante.

Como o crime aconteceu?

  • O Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) foi acionado em 20 de agosto de 2021 para investigar um caso, no primeiro momento, tratado como latrocínio.
  • A vítima, um homem, de 40 anos, teria sido abordados por criminosos na garagem da sua casa após chegar de uma festa em contagem (MG). O alvo recebeu três tiros e ainda teve seu celular e carteira roubados.
  • Durante as investigações, algumas divergências surgiram e a PC acabou chegando até uma suspeita. A mulher fazia parte de um trisal junto com a esposa da vítima;
  • Nesse sentido, a suspeita queria ficar apenas com a mulher. A situação não foi do agrado do homem, o qual terminou o relacionamento a três;
  • Outro ponto que levantou suspeita foi que, 30 dias antes da morte do homem, a investigada fez uma apólice de seguro de vida em nome da vítima;

De acordo com a delegado responsável, o caso deixou de ser considerado um latrocínio para homicídio após a descoberta do trisal e a existência do seguro de vida. “Confrontada com os fatos, a suspeita confessou o crime e apontou a participação de um tio e de um amigo próximo, se dizendo ameaçada por este”, relatou Barletta.