No dia 22 de agosto de 2021, a psicóloga Marilda Matias Ferreira dos Santos, de 37 anos, foi encontrada morta e amarrada dentro do porta-malas de um carro na garagem da casa em que residia, em Pouso Alegre (MG). A Polícia Civil concluiu que ela cometeu suicídio e tentou simular um homicídio. O caso foi encerrado e será arquivado pela Justiça. As informações são do G1.
Segundo a polícia, Marilda tentou despistar o marido e amigos ao informar que faria um passeio de bicicleta.
No entanto, a investigação comprovou que a psicóloga não saiu de casa.
Relato de viagem
Outro ponto que chamou a atenção dos agentes foi que a psicóloga havia desmarcado alguns atendimento uma semana antes. Para justificar a sua ausência, ela afirmou que iria viajar para Bauru, interior de São Paulo.
Cadernos, anotações e agendas localizadas na residência de Marilda apresentavam sinais claros de depressão e predisposição ao suicídio.
O laudo de autópsia concluiu que a psicóloga não sofreu agressão. Mas foi detectado 14,6 decigramas por litro de álcool no sangue junto com o medicamento barbitúrico, que atua diretamente no sistema nervoso central.
“Todos esses contextos permitiram concluir que ela praticou suicídio, montou esse cenário e algumas fantasias para demonstrar que seria um crime, porque ela não tinha essa coragem de praticar o suicídio perante pacientes e à sociedade, então ela queria ocultar e demonstrar que faleceu por homicídio, mas de maneira alguma tentou incriminar o próprio marido. A Justiça já manifestou pelo arquivamento do caso”, afirmou o delegado Rodrigo Bartoli.
Ainda segundo a polícia, Marilda morreu por asfixia e intoxicação.
Relembre o caso
Marilda Matias Ferreira dos Santos afirmou que iria pedalar e não retornou para a casa. No dia seguinte, ela foi encontrada morta pelo marido, de 62 anos.
O seu corpo estava dentro do porta-malas de um carro com as mãos e os pés amarrados.