Um professor, de 53 anos, foi preso nesta quinta-feira (9) por ser suspeito de abusar sexualmente de alunas de uma escola estadual, localizada em São Francisco (MG). Isso ocorreu depois que a Justiça mineira atendeu a um pedido feito pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG). As informações são do O Tempo.

O mandado de prisão preventiva foi cumprido pela Polícia Civil. Na sequência, o docente seguiu para o sistema prisional.

Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, uma menina, de 12 anos, estava no pátio da escola e disse para o professor que os seus braços estavam com manchas vermelhas. Nesse momento, o docente teria passado a mão na cintura da estudante. O ato foi presenciado por outras alunas.

O MPMG informou que, depois que o caso se espalhou pela comunidade local, outras estudantes relataram que foram vítimas de abusos sexuais pelo mesmo professor.

“Há histórico de abusos sexuais por parte do requerido, existe evidenciar de várias possiveis vítimas de importunação sexual ou estupro de vulnerável por parte do representado, por mais de uma década, durante sua carreira como professor”, apontou o MPMG.

Após esses relatos, o órgão instaurou um Procedimento Investigatório Criminal e ouviu as mães das possíveis vítimas, alunas e testemunhas. “Conforme a decisão da Justiça, a prisão preventiva deve ser decretada para a garantia da ordem pública, com o fim de impedir que o representado, mantido em meio livre, possa voltar a delinquir.”

Devido à grande repercussão, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) informou por meio de nota que o professor foi afastado das suas funções desde o início deste semana. Ressaltou que ele permanecerá fora do cargo até a conclusão das investigações.

“A direção da unidade tomou todas as medidas necessárias logo que tomou conhecimento do caso, acolheu a aluna e seus responsáveis e conversou com a Polícia Militar, que registrou a ocorrência. A Superintendência Regional de Ensino de Januária acompanha o caso, por meio da equipe de inspeção escolar, e a Fucam determinou a instauração de processo administrativo para aplicação das medidas administrativas cabíveis”, concluiu o comunicado.