MG: polícia prende foragido condenado por abusar de crianças cegas

Polícia Civil MG
Condenado estava foragido desde 2020 Foto: Reprodução

A Polícia Civil de Minas Gerais, em operação com a Polícia Federal, prendeu na quinta-feira, 24, na região norte de Belo Horizonte, um professor condenado por abusar de crianças e adolescentes cegos. 

Entenda 

  • Professor foi condenado a 43 anos de prisão e estava foragido da justiça desde 2020;
  • De acordo com a Rede Globo, ele teria sido escondido por um tempo pelo ex-ator e ex-pastor da Igreja da Lagoinha Guilherme de Pádua, morto em 2022;
  • Ele atuava como supervisor do Instituto São Rafael e auxiliava os alunos a saírem da piscina e a trocar de roupa. 

Em entrevista coletiva sobre o caso, a delegada Thais Degani, responsável pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente (DOPCAD), explicou que o inquérito de 2016 denunciava o homem por estupro de vulnerável contra cinco vítimas, todas elas meninos, menores de idade e deficientes visuais. 

Degani explicou que uma das vítimas relatou os abusos para a mãe, que procurou a delegacia. Logo depois ela contou o caso para outras mães, que descobriram outros casos de estupro.

As vítimas tinham entre 10 e 13 anos. 

A delegada também contou que o condenado já havia sido condenado pelo mesmo crime em 2012, na cidade de Contagem, na região da grande Belo Horizonte. Ele foi encaminhado para o presídio de Ribeirão das Neves. 

Condenado estava foragido desde 2020

O delegado Evandro Radaelli explicou que o condenado estava foragido desde 2020 e que mudava de endereço frequentemente.

“A Polícia Federal nos enviou informações e conseguimos fazer a prisão no bairro Jardim Felicidade”, explicou. 

A Rede Globo afirmou que, de acordo com fontes ligadas a investigação, o homem teria sido escondido por Guilherme de Pádua, condenado pelo assassinato da atriz Daniela Perez e morto em 2022. A Polícia Civil, porém, não confirmou as informações. 

O delegado confirmou que há informações informais de que ele tenha se escondido em igrejas, mas que não foram confirmadas pela polícia.