A jovem Neide Anne Pereira Amorim, de 27 anos, foi morta a facadas na frente do filho de 8 anos em Belo Horizonte (MG), na quarta-feira (31). De acordo com a polícia, o tio do garoto e outros dois homens são suspeitos de praticar o crime. As informações são do jornal O Tempo.

Conforme a polícia, os suspeitos invadiram a casa e renderam um irmão da vítima que foi enforcado até desmaiar. Já a criança foi trancada em um quarto, onde ficou ouvindo os gritos da mãe pedindo para não ser morta.

À polícia, a criança contou que a mãe começou a ser agredida com uma barra de ferro. Um dos suspeitos deu um golpe na mão do garoto e mandou ele ir para um quarto. Ainda segundo a polícia, um dos suspeitos era um adolescente de 16 anos que também é irmão da vítima e o outro um primo deles, de 34 anos.

“Tudo nos indica que o tráfico de drogas, mais uma vez, foi o elemento motivador. Um dos autores tinha uma dívida com a vítima, que era então credora dos autores. Possivelmente por não querer pagar a vítima eles acabaram ceifando a vida dela. O mais chocante disso tudo é que o principal agressor é irmão da vítima”, relatou o delegado Frederico Abelha ao jornal O Tempo.

De acordo com a delegada Michelle Campos, duas horas antes do crime, os suspeitos foram até o apartamento da vítima e conversaram com Neide. Após a morte, os suspeitos fugiram com a carteira da mulher com documentos e dinheiro. O irmão da vítima acordou do desmaio e retirou o sobrinho de casa.

Dois suspeitos foram presos

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou o óbito da mulher. Uma perícia foi realizada no local. Segundo a polícia, dois suspeitos foram encontrados e presos.

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O adolescente e irmão da vítima, foi apreendido e confessou o crime. Ele disse que a mulher tinha dívidas do tráfico de drogas e essa seria a motivação para o assassinato. O outro suspeito de 31 anos negou participação no crime e não quis dar detalhes do caso. O terceiro assassino, primo da vítima, de 34 anos, foi identificado, mas não foi encontrado.

O corpo da mulher foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) da capital mineira e o caso vai continuar sendo investigado pela Polícia Civil.


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