O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) condenou nesta quinta-feira (12) Angelina Ferreira Rodrigues a 30 anos, 2 meses e 10 dias de prisão. Ela foi detida em 2018 por ter matado Mara Cristina Ribeiro da Silva e retirado a bebê de oito meses de dentro da barriga da vítima. As informações são do O Tempo.

O julgamento ocorreu em João Pinheiro, no noroeste de Minas Gerais. Ela foi condenada por homicídio quadruplamente qualificado e subtração de criança.

Conforme a denúncia do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), Angelina dopou Mara Cristina, a amarrou em uma árvore e cortou a sua barriga com uma faca.

Depois, ela pegou a bebê, levou para o Hospital Municipal e informou que havia dado à luz.

O que chamou a atenção da equipe médica foi que Angelina se recusou a fazer os exames obstétricos. Então, a polícia foi acionada.

Quando os agentes chegaram ao hospital, Angelina confessou que a bebê não era dela, e sim de uma amiga. Ela afirmou que tinha marcado de encontrar com a mulher no bairro Água Limpa.

Horas depois, uma moça desconhecida teria aparecido com a criança no colo e pedido para Angelina levá-la ao hospital.

No entanto, uma vizinha afirmou que Angelina chegou na sua casa com as roupas sujas de sangue e as trocou antes de ir à unidade de saúde.

Mara Cristina foi encontrada morta em um matagal, localizado na rodovia BR-040.

Ainda de acordo com o MPMG, Angelina era casada e o relacionamento passava por uma crise. Para não se separar do marido, ela inventou uma gestação. Ao saber que Mara estava grávida, propôs ficar com a criança.

No entanto, em um determinado momento, Mara desistiu da ideia.

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a vítima morreu por anemia hemorrágica interna e externa. O que significa que Mara estava viva no momento em que sua barriga foi aberta e, na sequência, a bebê retirada.