MG: Menina leva cocaína para escola achando ser doce e crianças vão parar no hospital

Aluna de 4 anos distribuiu entre os colegas a droga, que era do pai

PMMG/Divulgação.
Menina leva cocaína para escola achando ser doce. Imagem Foto: PMMG/Divulgação.

Cerca de 20 crianças de uma escola municipal de Itamonte, município com cerca de 14.000 habitantes no sul de Minas Gerais, a 430 km de Belo Horizonte, foram hospitalizadas, na última sexta-feira, 21, após terem contato com cocaína. A droga era do pai de uma aluna de 4 anos, que a levou para a instituição acreditando ser bala de coco e fez a distribuição entre os colegas. Todas as crianças passam bem e já tiveram alta.

A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) foi acionada e encontrou 16 papelotes de cocaína. Foram achados 9 papelotes parcialmente consumidos.

+Papa Francisco deve receber alta hospitalar no domingo, diz equipe médica
+Maior estátua de Cristo do Brasil será inaugurada em abril no RS

Segundo a PM, a menina é filha de um homem procurado pela Justiça com passagens por tráfico de drogas e violência doméstica. 

A situação chamou a atenção da professora quando uma das crianças reclamou do gosto amargo do suposto doce. Ela, então, teria desconfiado e questionado a aluna, que disse ter encontrado os pacotes de “bala” na mochila do pai. Elas estavam embaladas a vácuo.

A confirmação de que a substância era cocaína veio após exames periciais. Segundo a PM, pelo menos uma criança colocou a droga na boca, mas todas que tiveram contato com a droga foram encaminhadas ao hospital para avaliação médica e realização de exames. Elas passam bem e já foram liberadas.

Os exames toxicológicos realizados nas crianças estão sendo tratados no laboratório Oswaldo Cruz, em Taubaté, interior de São Paulo, localizado a 140 quilômetros de Itamonte.

Ainda segundo a PMMG, o pai da menina, um homem de 27 anos, tentou recuperar parte do material antes da chegada dos agentes. Ele foi chamado à escola, de onde fugiu sem conseguir levar o material.

Na casa onde mora a família, o tio da criança foi detido por desacato contra as conselheiras tutelares ao se irritar com a professora por ter acionado a PM, mas foi liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).