O laudo técnico sobre a morte de Lorenza Maria Silva Pinho, de 41 anos, aponta que ela teve lesões provocadas por estrangulamento, de acordo com fontes ligadas às investigações ouvidas pelo G1. O promotor André Luís Garcia Pinho, marido de Lorenza, foi preso temporariamente e deve ser ouvido pelo núcleo do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ainda nesta segunda-feira (19).

Durante a manhã desta segunda-feira (19), o núcleo do MPMG formado para investigar o caso ouviu o médico Itamar Tadeu Gonçalves, responsável pelo atestado de óbito assinado na residência da família Pinho, em Belo Horizonte.

No atestado, o profissional da saúde havia informado que a morte de Lorenza, ocorrida no dia 2 de abril, foi causada por pneumonite devido a alimento ou vômito e autointoxicação por exposição intencional a outras drogas.

A defesa do promotor afirma que a mulher se engasgou enquanto dormia e que o serviço de emergência de um hospital particular foi chamado. Ao G1, o advogado Robson Lucas disse que só poderá emitir algum posicionamento sobre o laudo do IML quando “tiver efetivo acesso” ao documento.

Ainda segundo o G1, fontes ligadas às investigações afirmam que a morte de Lorenza foi assassinato, considerando as lesões encontradas no corpo. A motivação do crime ainda não foi revelada pelos investigadores.