A cabeleireira Edisa de Jesus Soloni, de 20 anos, morreu após realizar três cirurgias plásticas em Belo Horizonte (MG), no último dia 11. De acordo com a família da vítima, Edisa passou mal 4 horas depois dos procedimentos na clínica Belíssima. As informações são do jornal Estado de Minas.

Conforme os familiares, o cirurgião teria convencido Edisa a realizar três procedimentos simultaneamente: lipoabdominoplastia (remoção de gordura e pele em excesso do abdômen), inserção da gordura retirada da barriga nos glúteos e lipo na papada.

As operações feitas na clínica custaram R$ 11 mil, segundo a família, pagos à vista. Os parente acusam o médico, que é dono da clínica, de negligência. A Polícia Civil de Minas Gerais investiga as causas da morte.

Após passar mal, Edisa foi encaminhada ao Hospital Felício Rocho, mas morreu de embolia pulmonar pouco depois de dar entrada na unidade de saúde. Em nota ao G1, a clínica Belíssima informou que o local possui alvará da Secretaria Municipal de Saúde para a realização de cirurgias plásticas.

De acordo com a clínica, o médico cirurgião plástico responsável pelo procedimento é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. O local afirma ainda que exigiu todos os exames pré-operatórios, que mostraram que a paciente tinha condições de passar pelo procedimento.

Segundo a assessoria, “o Hospital Dia, conhecido como Clínica Belíssima, tem autorização de funcionamento para tal procedimento”. “Informamos também que qualquer cirurgia, de pequeno ou grande porte, envolve risco cirúrgico, mesmo com pacientes totalmente saudáveis. Prestamos nossas condolências aos familiares e nos colocamos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos”, diz a nota.

Também em nota, o Conselho Regional de Medicina (CRM) afirmou que soube do episódio por meio da imprensa e dará inícios aos “procedimentos regulamentares necessários à apuração dos fatos”.