No dia 9 de janeiro deste ano, Kamily Pricila Fernandes de Oliveira, de 20 anos, que estava grávida de sete meses e meio, passou mal e foi a um posto de saúde. Depois, no dia 11, ela retornou ao local para entregar alguns exames e teve outro mal-estar. Por conta disso a jovem precisou ser levada a uma unidade de saúde, em Sacramento (MG), onde foi identificado o quadro de pré-eclâmpsia (doença de pressão arterial alta durante a gravidez). Devido à gravidade do caso, a gestante teve de ser transferida ao Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, em Uberaba (MG). Porém, no decorrer do trajeto, ela foi atingida na cabeça pelo monitor cardíaco da ambulância.

O acidente ocorreu no momento em que o motorista do veículo realizou uma manobra. O aparelho se desprendeu e atingiu a cabeça de Kamily.

De acordo com o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Kamily deu entrada com pré-eclâmpsia e traumatismo craniano.

Imediatamente, ela foi submetida a uma cesariana de emergência. O estado de saúde do bebê não foi divulgado até o momento.

O pai de Kamily, Marcelo de Oliveira, relatou na época ao Record News que soube do acidente assim que chegou ao hospital. No dia 12 de janeiro, a jovem teve a morte cerebral declarada. A família autorizou a doação dos rins, das córneas, do fígado e do coração da moça.

Investigação

Na terça-feira (14), o laudo médico apontou que Kamily morreu de traumatismo craniano após ser atingida na cabeça.

Em nota enviada à IstoÉ, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que concluiu os trabalhos investigativos depois de obter o laudo e ouvir algumas testemunhas.

Porém como a morte foi declarada no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, o caso foi transferido para uma delegacia de Uberaba, que deve realizar “a elucidação completa dos e, se for preciso, eventual responsabilização”, concluiu.