Um estudante, de 14 anos, foi apreendido na quinta-feira (1°) dentro da Escola Estadual Camilo Santana, localizada em Ubá (MG). Os policiais encontraram na mochila do garoto uma machadinha, um martelo e um bilhete afirmando que realizaria um massacre. O menino confessou que teve essa ideia depois dos atentados que ocorreram em duas instituições de ensino, em Aracruz (ES), no dia 25 de novembro.
Ao ser questionado sobre a motivação do crime, o adolescente afirmou que estava insatisfeito com a escola, com a família e com a sua vida. Ele ressaltou que estava arrependido e pediu para ser internado e seguir com o seu tratamento psicológico.
O caso veio à tona depois que pais ligaram para a escola informando que seus filhos tinham visto armas na mochila do garoto e escutado ele falando sobre o massacre. Imediatamente o Conselho Tutelar da região foi acionado, assim como a família do adolescente, que foi representada por uma tia.
O menino ainda contou aos policiais que pesquisou sobre o crime no celular de uma das suas avós. No aparelho telefônico, os agentes encontraram no histórico uma rede social que oferece instruções de como executar o massacre.
O menino informou que não tinha alvos específicos na escola, as pessoas seriam escolhidas de forma aleatória.
Por meio das redes sociais, a vice-diretora da escola, Fabiana Caneschi, informou que a instituição “continua, como sempre, atenta a qualquer sinal de violência ou que fira a dignidade dos alunos”.