A defesa do promotor André Luís Garcia de Pinho afirma que a esposa dele, Lorenza Maria Silva de Pinho, de 41 anos, morreu engasgada. Suspeito de feminicídio, o promotor está preso temporariamente em Belo Horizonte (MG) desde o último dia 4. As informações são do Uol.

Conforme Robson Lucas, advogado de André, seu cliente está “ansiosamente aguardando o laudo do IML para que a gente possa apresentar ao público e à justiça os esclarecimentos sobre os fatos equivocados que constam contra Dr. André”.

A defesa do promotor alega ainda que André não teria motivos para matar a esposa. “”Eles atribuem ao André a prática de feminicídio porque no corpo da Lorenza constavam marcas roxas na região cervical e apresentava vazamento de sangue no nariz e boca”, disse Robson ao Uol.

De acordo com o advogado, as marcas encontradas no corpo de Lorenza seriam devido aos procedimentos médicos adotados pela equipe médica que atendeu a vítima. “Estão aproveitando desse fato, houve essa exposição midiática toda. Só quem vai dizer [a causa da morte] é o IML”, afirmou ao Uol.

Guarda dos filhos

A Justiça concedeu na terça-feira (6) a guarda dos cinco filhos do casal para Bruno Sander, amigo da família. Conforme Robson, a decisão de deixar a guarda com Bruno foi tomada com base no desejo das crianças e em um documento assinado em cartório em 2018, em que André e Lorenza manifestaram o desejo de que, se alguma coisa acontecesse com eles, que os filhos ficassem com o amigo. Ainda segundo o advogado, na época, o casal estava sofrendo atentados.