Passados o velório e enterro de Marília Mendonça e as outras quatro vítimas do acidente aéreo da última sexta-feira (5), as investigações para saber a causa do acidente seguem sendo conduzidas pela Polícia Civil em Caratinga, em Minas Gerais.

Em paralelo, o Instituto Médico Legal (IML) da capital mineira está analisando amostras dos corpos das vítimas com exames toxicológicos e complementares.

Ao jornal O Tempo, José Roberto Rezende, médico legista e assessor da diretoria do Instituto Médico Legal da capital mineira ressaltou que os exames são necessários toda vez que acidentes ocorrem, seja no trânsito ou pelo aéreo.

“Alguns exames só podem ser feitos aqui em Belo Horizonte porque o nosso laboratório central fica aqui situado. Os equipamentos que dispomos são de última tecnologia, são modernos e dão grande fidedignidade aos resultados dos exames”, afirmou o legista.

O resultado das análises devem ficar prontos dentro de duas semanas e podem ajudar no processo de esclarecimento do acidente.

“Isso é necessário para que haja descarte de que quaisquer dos pilotos e passageiros na aeronave pudessem estar sob efeito de alguma substância psicotrópica que seja ela licita ou ilícita, para que tudo fique devidamente registrado e a verdade dos fatos seja mostrada”, explicou.