O Dia Internacional da Mulher serviu de inspiração para muitas torcedoras desabafarem contra o preconceito sofrido no universo do futebol. Muitas falas e atitudes consideradas machistas foram expostas, nesta segunda-feira, no Twitter, por diversas mulheres que resolveram se posicionar contra o “mesmo rival”.

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Com a hashtag “meu rival”, as torcedores usaram o Twitter para contar sobre o preconceito vivido por elas pelo simples fato de gostarem de futebol. As atitudes machistas passam por perguntas como “O que é impedimento?” ou “Gosta de futebol? Então escala seu time”, segundo elas mesmas mencionaram no viral, que é um dos assuntos mais comentados na mídias.

Além das atitudes relacionadas ao futebol, muitas mulheres aproveitaram o espaço para denunciar e reclamar contra outras atitudes machistas e excludentes. Quem também se posicionou foi a comentarista do SporTV e da Globo Ana Thaís Matos, que esteve junta de outras jornalistas e atletas nas publicações.

No Dia Internacional da Mulher, o LANCE! procurou saber delas sobre os “olhares julgadores” e conversou com três grandes narradoras da TV brasileira para debater quanto ao espaço da mulher no futebol.

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– Meu rival me perguntava a escalação do meu time quando eu tinha 15 anos, porque não acreditava que eu torcia tanto quanto ele – escreveu uma delas.

SOBRE A HASHTAG

Com o intuito de jogar luz nas histórias de preconceito vividas por mulheres que se arriscam no mundo da bola, a campanha foi criada pelo Museu do Futebol. Instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, o Museu convidou jornalistas esportivas, jogadoras, torcedoras, influenciadoras e fãs de futebol a compartilharem no Twitter relatos denunciando o machismo sofrido por elas para, assim, conscientizar o público acerca do problema.

Inspirada nas ações #MeToo, #PorraMaridos e #MeuAmigoSecreto, a campanha #MeuRival começou pelo próprio perfil do Museu do Futebol, que publicou fatos históricos sobre a trajetória das mulheres no futebol, como o decreto-lei que as proibiu de jogarem entre 1941 e 1979 e a história da árbitra pioneira Léa Campos.

Acompanhe abaixo o que disseram as torcedoras:


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