Brryan Jackson  hoje, aos 25 anos (acima), quando bebê (topo), e seu pai  que pode ser solto: indignação nos EUA
Brryan Jackson hoje, aos 25 anos (acima), quando bebê (topo), e seu pai que pode ser solto: indignação nos EUA

As comunidades médica e jurídica dos EUA e a população americana em geral estão impactadas com a história de Brryan Jackson, 25 anos de idade, narrada à rede BBC. Quando ele tinha cinco anos, o seu pai, um enfermeiro que lutou na Guerra do Golfo de 1991 e dela saiu paranóide, aplicou-lhe na veia uma injeção com sangue infectado por HIV. Jackson sofreu preconceitos na infância, tomou coquetel antirretroviral com 23 comprimidos diários, tem a audição, visão e fala bastante comprometidas. Foi em frente, e hoje dirige uma fundação que cuida de soropositivos. A sua trajetória de vida veio a público porque seu pai, apesar de condenado à prisão perpétua, pode ganhar a liberdade condicional. Os americanos não querem que ele deixe a cadeia. O filho, que terá de estar presente no julgamento de comutação da pena, também não – será a primeira vez que os dois se verão em vinte anos. Ele lerá para o juiz a carta que redigiu pedindo que seu pai fique preso o restante da vida. E explicará porque grafa o seu nome como Brryan: para distingui-lo muito bem do Brian de seu pai.


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