(ANSA) – BRASÍLIA, 04 OTT – Todas as linhas de Metrô e trem de São Paulo voltaram a circular na madrugada desta quarta-feira (4), após uma greve de 24 horas convocada por sindicatos e encerrada à meia-noite.
A paralisação, que também incluiu servidores da Sabesp, afetou cerca de 4 milhões de usuários do transporte público e provocou 600 km de trânsito na capital paulista na manhã de ontem.
Os funcionários das linhas de Metrô e trem administradas pela iniciativa privada não aderiram à greve, mas uma falha interrompeu por mais de seis horas a circulação da Linha 9 da CPTM, privatizada e que ainda segue com problemas na manhã de hoje.
Os sindicatos convocaram a paralisação como forma de protesto contra o plano de privatizações do Metrô e da Sabesp proposto pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
“A greve tem um cunho político porque não teve uma pauta de reivindicações concretas, como salário ou condições de trabalho”, disse Tarcísio, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Para a presidente do sindicato dos metroviários, Camila Lisboa, o problema na Linha 9 da CPTM prova que a “privatização do sistema piora o serviço”. “A gente conseguiu desmascarar as mentiras do governador”, acrescentou. (ANSA).