O Instituto de Criminalística da Polícia Científica do estado de São Paulo informou nesta quarta-feira, 8, que o metanol encontrado em bebidas alcóolicas foi adicionado às garrafas, não sendo produto de destilação natural.
Segundo a perícia, dois grupos de produtos analisados apresentaram resultado positivo para metanol, assinado uma quantidade muito acima do do permitido pela lei. Os resultados já foram encaminhados à Polícia Civil, que investiga os recorrentes casos de intoxicação no estado paulista ocorridos a partir do final de setembro.
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Ainda não há informações se a adulteração ocorreu de forma proposital ou acidental. As investigações incluem constatação e concentração das amostras, além da análise de rótulos e lacres dos recipientes de destilados – alcóolico apontado como vetor de contaminação.
As autoridades seguem acompanhando o caso, que já causou 11 interdições de bares e distribuidoras, apreensão de 20 mil garrafas e 21 prisões.