A gigante das redes sociais Meta anunciou, nesta terça-feira (7), que encerrará o seu programa de fact-checking (verificação digital) nos Estados Unidos, um significativo retrocesso em suas políticas de moderação de conteúdo.
“Vamos eliminar os fact-checkers (verificadores de conteúdo) para substituí-los por notas da comunidade semelhantes às do X (antigo Twitter), começando nos Estados Unidos”, escreveu nas redes sociais o fundador e CEO da Meta, Mark Zuckerberg.
O CEO disse que vai trabalhar ‘ao lado de Trump’ para combater leis que ‘institucionalizam’ a censura, além de afirmar que países latino-americanos possuem ‘tribunais secretos’ que podem ordenar a retirada de conteúdo das plataformas.
“A única forma de reprimir essa tendência global é com o apoio do governo dos EUA”, finalizou
Atualmente, a AFP trabalha com o programa de verificação de conteúdo do Facebook em 26 idiomas e a plataforma paga para usar as verificações de cerca de 80 organizações de todo o mundo em sua rede social.
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