A edição do torneio olímpico de futebol em Tóquio-2020 será uma nova oportunidade para ver os novos craques que lutam pelo ouro, já alcançado por astros como Lionel Messi e Neymar, dentro de uma vasta lista de ilustres jogadores que deixaram sua marca em alguns Jogos.

Do ‘aranha negra’ russo Lev Yashin aos últimos dribles de Neymar no Rio, passando pelo húngaro Ferenc Puskas, o camaronês Samuel Eto’o e o argentino Messi, o futebol olímpico tem sido uma inesgotável fonte de estrelas lançadas ao firmamento.

A partir da edição de Barcelona-1992 o COI e a Fifa concordaram com um formato com jogadores Sub-23 e com exceção de três reforços de atletas mais velhos por equipe, permitindo ao torneio misturar juventude com experiência, para deleite dos torcedores.

 

– Em Barcelona, o início de uma nova era –

O evento na Espanha ajudou a ‘Roja’ a lançar meninos como Pep Guardiola e o atual técnico da seleção Luis Enrique, homens que já marcaram uma era na beira do gramado, certamente guardando lições daqueles primeiros passos olímpicos.

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O chileno Iván Zamorano, os brasileiros Dunga, Bebeto, Ronaldinho Gaúcho, Romário, Roberto Carlos e Ronaldo Fenômeno são outras estrelas do futebol que se orgulham de terem sido olímpicos, tendo ou não conquistado uma medalha de ouro.

Quem chegou ao lugar mais alto do pódio foram os talentosos argentinos Carlitos Tévez, Javier Mascherano, Javier Saviola, Juan Román Riquelme, Kun Agüero e Ángel Di María, estes três últimos ao lado de Messi, que brilhou em Pequim-2008.

Camarões revelou um talentoso artilheiro: Samuel Eto’o, campeão em Sydney-2000 contra a Espanha de Xavi e Carles Puyol, que tiveram que esperar 10 anos para se sagrarem campeões mundiais na África do Sul-2010.

Quatro anos antes do evento na Austrália, a Nigéria havia sacudido o torneio em Atlanta-1996 ao impor seu estilo ousado contra a Argentina de Simeone, Zanetti, Ayala e Crespo, com os dribles de Kanu, as corridas de Amunike e a ginga de Jay-Jay Okocha que fizeram o mundo esquecer de Rivaldo, Ronaldo e do espanhol Raúl González.

A Itália, ausente em Tóquio-2020, já teve em seu elenco o elegante craque Andrea Pirlo e o versátil Daniele De Rossi.

 

– Giovani dos Santos e Mo Salah em Londres –

O mexicano de origem brasileira Giovani dos Santos foi outra das joias que participaram de uma edição dos Jogos Olímpicos, especificamente em Londres-2012, onde o atacante egípcio Mohamed Salah começou a mostrar seu talento que anos depois o levaria à Premier League onde vestiria a camisa do Liverpool.

Rio-2016 foi a grande consagração de Neymar com a seleção brasileira, já que era o título que faltava na galeria da Confederação Brasileira de Futebol, mas ele precisou da ajuda de Gabriel Jesus para derrotar na final a Alemanha de Sule, Brandt, Goretzka e Gnabry, pilares da sempre temível ‘Mannschaft’ de hoje.

Em Tóquio-2020, Daniel Alves, o maior vencedor de títulos oficiais da história do futebol (43) estará presente e vai se juntar à lista de ilustres jogadores olímpicos. O lateral do São Paulo é uma confirmação. Resta saber o nome dos próximos jogadores que se tornarão grandes a partir de uma edição dos Jogos. O japonês Takefusa Kubo, meia de 20 anos do Real Madrid, é um que está animado com essa possibilidade.

 


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