BRUXELAS E BELGRADO, 01 JUL (ANSA) – Começa nesta quarta-feira (1º) a presidência rotativa da Alemanha na União Europeia e, provavelmente, a última de Angela Merkel à frente do bloco europeu, já que a chanceler anunciou que deve deixar a vida pública em 2021. A última vez que os alemães estiveram na liderança foi em 2007. Entre os principais desafios de Merkel estarão a finalização do acordo de saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit), o qual a chanceler já alertou que os países-membros devem estar preparados para uma situação em que ele não será fechado, e as questões que permeiam a UE nos últimos anos, como a crise migratória e as mudanças climáticas.   

Mas, o principal problema será lidar com as consequências sociais e econômicas causadas em todo o bloco por conta da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), em um desafio inédito não só para os europeus, mas como para todo o mundo.   

Merkel fará seu primeiro discurso aos líderes da União Europeia no próximo dia 8 de julho, em uma sessão plenária do Parlamento Europeu. Há ainda negociações entre os grupos parlamentares para que seja realizada uma assembleia extraordinária entre os dias 17 e 18 de julho para debater, entre outros temas, a discussão e a ratificação do próximo orçamento europeu a longo prazo e o quadro financeiro plurianual. “A Europa precisa de nós, assim como nós precisamos da Europa, não apenas como uma herança histórica, mas como um projeto que nos conduzirá pelo futuro. A Alemanha quer ser uma força para alavancar e para facilitar durante a presidência do Conselho da UE”, disse Merkel no último dia 18 de junho sobre a liderança.   

Na noite desta terça-feira (30), o Portão de Brandemburgo foi iluminado com a mensagem “Juntos pela retomada da Europa” para simbolizar o início da presidência do país. (ANSA)


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