O PT quer impor regras de respeito aos direitos trabalhistas, direitos humanos e sindicais via Conselho do Mercosul. O Brasil aguarda, preocupado, a proposta de agenda da Argentina para o bloco, que presidirá o Conselho no 1º semestre de 2025.

O presidente Javier Milei não nutre nenhuma simpatia pelo Mercosul e tentará flexibilizar as regras para que os países possam fechar acordos individualmente – forçando o Brasil a seguir o mesmo, se não quiser ficar de fora.

Para piorar o cenário para o governo brasileiro, o presidente eleito do Uruguai, Yamandú Orsi, da Frente Ampla de esquerda, também defende essa mudança. O Uruguai insistirá em que o Mercosul abra negociações com a China, por entender que o acordo com os europeus não entrará em vigor tão cedo.

A Coluna apurou que Orsi acredita que a França pressionará ao extremo para evitar a ratificação do tratado, enquanto Pequim não vê a hora de abraçar a região.