A Mercedes, oito vezes campeã mundial de construtores na Fórmula 1, continuará a fornecer motores à McLaren até 2030, anunciaram nesta sexta-feira (24) as duas equipes que participam da F1.

A McLaren, que recebe pelo fabricante alemão desde 2021, “vai usufruir de motores Mercedes-AMG de 2026 a 2030, tornando-se assim o primeiro cliente da marca no âmbito dos novos regulamentos sobre unidades de potência a partir de 2026”, indicaram as duas equipes em um comunicado conjunto.

Até essa data, os motores, já híbridos desde 2014, terão um aumento da energia elétrica e utilizarão combustíveis 100% sustentáveis.

McLaren e Mercedes estiveram ligadas entre 1995 e 2014, antes de a equipe retomar uma colaboração malsucedida com a Honda entre 2015 e 2017, e depois com a Renault a partir de 2018 com um contrato de três anos.

Durante seu primeiro período na Mercedes, a equipe sediada em Woking, na Inglaterra, conquistou o título de construtores em 1998 e os títulos de pilotos em 1998 e 1999 com o finlandês Mika Häkkinen, e em 2008 com o britânico Lewis Hamilton.

Mas desde então não voltou a repetir os feitos e venceu apenas uma corrida desde 2012, com o triunfo do australiano Daniel Ricciardo no GP da Itália em 2021.

Além da McLaren, a Mercedes também fornece motores para Williams e Aston Martin, que já anunciou que receberá motores da Honda a partir de 2026, data em que Ford e Audi entrarão no grid – o primeiro pela Red Bull, e o segundo fará uma parceira com a Sauber (atual Alfa Romeo).

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