O Brasil tem desenvolvido neste ano dados significativos quando abordamos a temática animal no nosso cotidiano. De acordo com informações do IPB (Instituto Pet Brasil) o mercado pet relacionado ao setor de produtos, serviços e comércio de animais de estimação deve apresentar aumento de até 14% em 2023, com um lucro aproximado de R$ 60 bilhões.

O instituto analisou dados de desempenho do primeiro trimestre para fechar a estimativa, que muito provavelmente será superior ao ano de 2022.

O Pet Food, segmento destinado à venda de alimentos industrializados para animais de estimação, consolidou-se em primeiro lugar com um faturamento de R$33,1 bilhões no primeiro trimestre do ano passado. O valor condiz com 56,3% do faturamento total do mercado em si.

Já em segundo lugar está a venda de animais, que gerou R$ 6,1 bilhões, ou 10,5% do total do setor. Posteriormente vem os serviços veterinários e de medicamentos, que somou R$ 5,8 bilhões, representando 9,9 % do total e uma alta de 11%.

O mundo digital, por sua vez, também não ficou de fora dessa realidade. Conteúdos relacionados com a temática pet vem crescendo exponencialmente nas redes sociais, gerando porta-vozes e diversas formas de oportunidades de empreendedorismo. Para se ter uma noção, segundo a pesquisa Radar Vet, 80% dos veterinários utilizam redes sociais para comunicação para com seus clientes e os donos de estabelecimentos pets estão entre os mais presentes no ambiente digital, representando 73% dos usuários.

Quando falamos em empreender, um exemplo de negócio que vem protagonizando o setor é o Canal “Os Paulistinhas”, da empresária Carol Botelho Mattar, que reúne mais de 700 mil seguidores nas redes.

O espaço aborda dicas cotidianas e cuidados do mundo pet por meio de seus cachorros Dingo e Cacau. A especialista é uma das maiores porta-vozes da temática e conta com quase 1 milhão de seguidores em suas mídias sociais.

Apesar de atualmente ter uma gigante visibilidade, Carol não começou o perfil com tal objetivo. Aos poucos foi crescendo e expandindo o conteúdo para outras redes, como o YouTube e o Tik Tok, com diferentes formatos para cada aplicativo.

No entanto, foi somente na fase mais crítica da covid-19 que a empresária passou a se dedicar mais ao perfil e profissionalizá-lo. Na época, estava passando um período com os cães na fazenda e, além de produzir materiais, correu atrás de parcerias e começou a perceber um crescimento expressivo, tanto no perfil dos cachorros quanto em seu pessoal.