O ano de 2018 foi de forte correção para a criptomoeda mais usada do mundo, o Bitcoin. Depois de atingir sua máxima histórica em dezembro de 2017, chegando a valer quase US$ 20.000, o ativo despencou nada menos do que 80% no ano seguinte, causando pânico entre investidores. Nesse cenário, já prevenidos contra o excesso de euforia do passado, especialistas preveem que 2019 seja um ano de amadurecimento para as criptomoedas em geral

Passadas as fases de euforia e de depressão, o mais provável é que, a partir deste ano, a criptomoeda viva um período de amadurecimento. Bruno Peroni, diretor comercial da plataforma de investimento, Atlas Quantum, lembra que o Bitcoin é defl acionário, ou seja, que há uma quantia limitada dessa criptomoeda que pode ser produzida, o que já vem surtindo efeito sobre o seu preço.

Segundo o especialista, mesmo com a grande desvalorização do ano passado, o ativo vem apresentando uma sequência de fundos cada vez mais altos, como se percebe nas mínimas de cada ano. Enquanto em 2012 a cotação mínima da moeda foi de US$ 4, em 2014 esse valor foi de US$ 200 e em 2016 atingiu US$ 365. No ano passado, a cotação mais baixa de BTC foi de US$ 3.200. Mas, por ser um investimento relativamente novo, com uma mecânica de funcionamento muito diferente de outros ativos – e pouca correlação com ouro, petróleo, ações etc. – o Bitcoin é alvo constante de especulações acerca de seu futuro.

Para os próximos anos, a previsão de queda das taxas de juro ao redor do mundo inteiro, aliada a uma tendência de desaceleração nos preços de outros ativos de risco, devem impulsionar aplicações alternativas, como criptomoedas. Segundo especialistas no setor, a expectativa nesse cenário é de que investidores institucionais, como grandes fundos de investimento, realizem injeções substanciais de recursos no Bitcoin. Diante disso, a tendência é de valorização do Bitcoin e das criptomoedas no geral.

Histórico

Embora ainda seja desconhecido por muitos, o Bitcoin acaba de completar dez anos de vida e tudo indica que veio para ficar. Essa moeda digital, ou criptomoeda, foi criada logo após a crise econômica global de 2008. Ela foi pensada como uma alternativa monetária descentralizada, blindada contra manipulações por parte de governos ou corporações. Por ser criptografada, não pode ser confiscada: somente o dono das chaves de acesso podem movimentar os fundos.

Apesar do apelo “high tech”, comprar Bitcoins hoje é tarefa simples e acessível. Bruno Peroni, da Atlas Quantum, diz que esse processo é semelhante ao que ocorre no mercado acionário: o cliente se cadastra em uma corretora, realiza uma transferência bancária e se torna apto a executar ordens de compra e venda da criptomoeda, “da mesma forma que faria em um home broker”.

No caso dos investimentos realizados pela Atlas, não é necessário nem mesmo fi car atento aos pontos de entrada e de saída do investimento. Assim que o investidor realiza seu cadastro e primeiro depósito a partir de R$ 100, a plataforma converte automaticamente a quantia em BTCs. A partir de então, realiza uma das operações mais interessantes disponíveis para a moeda: a arbitragem automatizada. Por meio dela, um algoritmo automatizado verifi ca, centenas de vezes ao dia, a cotação de Bitcoins em mais de 12 corretoras ao redor do mundo, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Quando acha uma diferença de preço interessante, o sistema automaticamente executa uma ordem de venda (no preço mais alto) e uma recompra (no preço mais baixo), gerando pequenos ganhos a cada operação.

A plataforma de arbitragem automatizada de Bitcoin da Atlas Quantum rendeu impressionantes 62,3% em 2018. Nos primeiros três meses de 2019, o resultado acumulado foi de 12,16%.

Para saber mais sobre investimentos em Bitcoin, acesse https://atlasquantum.com.