A carreira das modelos mirins está cada dia mais em ascensão. O sonho de se transformar numa Giselle Bündchen começa desde criança. E, sim, hoje existem boas oportunidades no mercado e uma ampla variedade de mídias em que uma criança pode trabalhar. Além disso, existe uma busca muito grande por diferentes perfis, o que proporciona oportunidades ainda mais amplas.
Porém, com tantas opções é preciso tomar muito cuidado ao depositar toda confiança numa agência, num agenciador, assinar contratos e deixar crianças com pessoas estranhas. Esse é o alerta do empresário Dilson Stein, descobridor dos maiores talentos do mundo da moda, como Gisele, Carol Trentini e Alessandra Ambrósio.
“Desde muito novas elas passam a ter responsabilidades de gente grande, mas é nessa fase que elas podem virar grandes descobertas e excelentes profissionais no futuro”.
Hoje, estima-se que milhares de crianças já ingressaram no mundo da moda aqui no Brasil. O mercado de moda infantil, por exemplo, movimentou R$27,5 bilhões no último ano. Já a indústria voltada para esse segmento movimentou outros R$17,7 milhões, segundo a Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).
Mas, afinal, como transformar uma criança numa top model?
Primeiro, quando há o desejo da criança é preciso muito cuidado para não frustrar e conduzir o assunto da melhor forma possível – até porque ela irá ouvir vários não, até que se ouça o primeiro sim. Então, antes de mais nada, é preciso que a criança tenha um bom suporte dos pais ao decidir procurar agências que sejam referências nos seus trabalhos. Existem mais de 900 delas funcionando em todo o país.
Não basta ter um rostinho bonito, embora essa seja uma característica importante para as agências na hora de considerar um modelo infantil. “Outros pontos são muito importantes: primeiro que continue os estudos na escola, mas também tenha disciplina, foco, estatura, boa comunicação, tenha o carinho e amparo dos pais. No começo da carreira, o ideal é deixar a preocupação com o valor do cachê de lado e garantir que ela esteja participando de algo saudável, que esteja sendo prazeroso para sua vida e assegurando o equilíbrio entre a infância dos filhos e o trabalho que ele realiza”, analisa o maior descobridor de talentos do mundo.
O que determina o cachê de um modelo mirim?
Apesar de existirem muitas oportunidades no mercado, o salário de um modelo mirim vai depender de alguns fatores. O primeiro é a “experiência”. É natural que o salário aumente de acordo com a vivência da modelo na área. Por isso, a primeira dica para alcançar resultados maiores é construir um bom portfólio.
A segunda questão, que influencia diretamente no cachê dos modelos, é o tamanho da agência que vai cuidar da sua carreira. Quanto maior, melhores as probabilidades de conseguir trabalhos de destaque. Uma agência maior também oferece mais qualidade na administração dos trabalhos e nos materiais de apresentação. Isso é imprescindível para que a carreira da criança ganhe cada vez mais valor.
Afinal, quanto ganha um modelo mirim?
Como você já deve ter percebido, o cachê de um modelo mirim pode sofrer uma boa variação.
Por isso mesmo, é muito difícil fazer uma estimativa real em valores. Essa variação acontece porque existem muitos lugares onde um modelo mirim pode trabalhar: na TV, como figurante, na moda, desfilando e fotografando, participando de campanhas, comerciais, publiposts, etc. O cachê vai depender da empresa que está contratando e também da comissão que fica com a agência que cuida da carreira do seu filho, mas podem variar de R$1 mil a R$50 mil reais.
O tempo em que seu filho está no mercado e o portfólio dele também contam. Artistas como Larissa Manoela receberam cachês pequenos no começo da carreira e hoje faturam mais de R$100 mil reais por apenas um post.