O menino Eduardo Posso, de apenas 12 anos, deveria ter saído da casa da mãe para morar na Flórida, com seu pai, sua irmã e a madrasta. O menino, no entanto, nunca chegou ao local e foi declarado morto, no dia 24 de maio, por um hospital da cidade de Bloomington, no estado americano de Indiana. As informações são da rede de notícias CNN.

De acordo com a emissora americana, o menino foi dado como morto no fim do mês passado e seu corpo apresentava sinais de abuso, negligência e inanição. O pai do menino, Luis Posso, e a madrasta, Dayana Medina-Flores, foram presos sob a acusação de assassinato, negligência de menor, agressão e confinamento.

Policiais alegam que o casal prendeu o menino com um uma corrente e uma coleira em um banheiro da casa. Eduardo morreu de inanição, mas sua morte foi classificada como homicídio por médicos legistas. A família estava morando em um hotel no estado de Indiana porque o casal trabalhava em um circo itinerante.

A mãe do menino, Aurea Garcia, declarou à CNN que não sabia sequer onde o filho estava. Ela tentava recuperar a guarda das crianças. “Quando o policial me contou, eu fiquei louca e comecei a gritar, meu marido precisou me segurar”, declarou.