O suspeito Gian Gabriel Fraga, que havia acabado de sair da cadeia após passar por uma audiência de custódia, se envolveu em um acidente de trânsito. O incidente terminou com a morte da enteada do homem, a pequena Agatha Rafaella de Mattos, de apenas dois anos. O caso ocorreu em Bertioga, no litoral de São Paulo. As informações são do G1.

Conforme a Polícia Militar, logo após o acidente, Gian levou a menina, desacordada, para a casa da mãe da criança e afirmou que ela ‘estava apenas dormindo’. Notando o estado da criança, a mulher a levou para o Hospital Municipal de Bertioga. Em seguida, a garota foi transferida para o Hospital Santo Amaro, em Guarujá, onde acabou morrendo no último sábado (09).

Sumido desde que saiu do hospital, Gian Gabriel foi preso em flagrante por tráfico de drogas pouco antes do acidente ocorrer. Na ocasião, ele foi localizado pela polícia portando 39 pedras de crack e seis tabletes de maconha, entre outras coisas.

Entenda o acidente

Encaminhado à delegacia de Bertioga por tráfico de drogas, Gian passou por uma audiência de custódia no dia seguinte ao crime. Após ele ser ouvido, a juíza expediu o alvará de soltura, determinando a liberdade provisória. Uma vez livre, Fraga decidiu pegar um carro em companhia da enteada, Agatha, e se envolveu em um acidente que causou um traumatismo craniano na menina.

Em depoimento às autoridades, a mãe da vítima relatou que estava tomando banho quando o marido falou que iria sair com o carro de um amigo e que levaria Agatha. Segundo ela, o companheiro retornou ao imóvel comentando que teria batido o veículo contra um poste e que sua filha estava bem e havia pegado no sono.

Ao ver a filha desacordada, a mãe foi ao hospital na companhia de Gian. No local, o casal discutiu e Fraga não foi mais encontrado. A garota chegou ao Hospital Santo Amaro em estado gravíssimo e com politraumatismo e, depois de 12 dias internada, acabou falecendo.

Para o G1, a Polícia Militar informou que o homem não é considerado foragido, pois foi solto em audiência de custódia e não houve flagrante do acidente. Mesmo com essa informação, a mãe de Agatha realizou o boletim de ocorrência.

A organização ainda comentou que a Polícia Civil deve abrir um inquérito policial para solicitar a prisão preventiva de Gian.