A pequena Ana Paula Soares Marx, de 6 anos, foi encontrada morta em um rio de Unaí (MG), no domingo (16). De acordo com a Polícia Civil, o padrasto da menina é o principal suspeito e foi preso após o corpo da vítima ser encontrado com sinais de violência. As informações são do G1.

De acordo com o delegado João Henrique Furtado, o corpo já passou por necropsia e o laudo aponta que a menina foi morta com brutalidade. “A criança foi bastante agredida: violentada, esganada, teve compressão no tórax, a mandíbula foi quebrada. Realmente ela sofreu muito antes de morrer. Ela foi jogada no rio já morta, não tinha sinais de afogamento”, destacou o delegado regional de Unaí ao G1.

Conforme as investigações, Ana Paula estava desaparecida desde quinta-feira (13) e o padrasto foi tido como suspeito pela forma como se comportou durante as buscas. O homem também teria respondido que “não iria produzir prova contra si mesmo” após ser questionado pela polícia sobre onde estaria o corpo da menina.

A criança foi localizada com a ajuda de cães farejadores do Corpo de Bombeiros da cidade. O corpo estava boiando a cerca de 300 metros do ponto onde a cadela deu sinal de vestígio da criança.

Segundo Furtado, o padrasto da criança já havia sido condenado, em 2007, por estuprar e matar a própria mãe. Ele também é investigado por ter forçado uma criança de 3 anos a fazer sexo oral nele durante uma saída temporária da cadeia em São Francisco (MG).

A delegada Líliam Rodrigues, da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), afirma que até o momento não há indícios que a mãe da vítima soubesse do histórico de crimes do homem. Também não há provas de que ela soubesse dos possíveis abusos contra a filha. O casal estava junto há cerca de dois anos e já tinha um filho, de 1 ano e 8 meses.

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