NOVA YORK, 24 MAI (ANSA) – Um suposto membro do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) teria planejado assassinar o ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush e até viajou para a cidade de Dallas, no Texas, onde gravou vídeos em torno de sua residência e começou a recrutar “funcionários” para realizar sua missão.   

A informação foi revelada nesta terça-feira (24) pela revista “Forbes”, citando fontes do FBI, que descobriram o plano graças a dois informantes e à interceptação de conversas do suspeito por meio do WhatsApp.   

Em março passado, o FBI, inclusive, emitiu um mandado de prisão contra o suspeito, documento que foi desclassificado esta semana por um tribunal estadual de Ohio e no qual a “Forbes” baseia suas informações.   

O suposto terrorista, que havia chegado aos Estados Unidos em 2020 com um pedido de asilo pendente e cujo nome não foi revelado, esperava contar com a ajuda de pelo menos outros quatro iraquianos para cometer o crime.   

Para isso, ele estava providenciando para que os jihadistas viajassem para o México com visto de turista e depois cruzassem irregularmente a fronteira dos EUA, de acordo com o relato.   

Em novembro de 2021, o homem revelou a um dos informantes disfarçados do FBI que queria matar Bush e perguntou como poderia obter um “crachá falso” da polícia e das autoridades federais para cumprir sua missão.   

De acordo com a reportagem, o homem, que morava em Columbus, queria assassinar Bush em decorrência da morte de muitos iraquianos e pela destruição do Iraque com a invasão militar americana de 2003.   

Segundo a “Forbes”, até o momento, não se sabe se o suspeito foi preso ou se está foragido. O Departamento de Justiça dos EUA, por sua vez, se recusou a comentar o caso. (ANSA)