Meloni pede união entre Europa e EUA para paz na Ucrânia

ROMA, 8 DEZ (ANSA) – A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, participou de uma videoconferência com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e outros líderes europeus para analisar a situação do conflito no leste europeu.   

Em comunicado, o Palazzo Chigi afirmou que a chefe de governo italiana “reiterou a importância da unidade de visão entre os parceiros do continente e os Estados Unidos para alcançar uma paz justa e duradoura na Ucrânia”.   

Ainda segundo a nota, Meloni e seus colegas “avaliaram a situação do processo de paz na Ucrânia à luz das últimas discussões entre as delegações americana e ucraniana”.   

A premiê e o mandatário de Kiev terão a oportunidade de aprofundar a conversa amanhã (9), durante uma visita de Zelensky a Roma.   

“É crucial neste momento, na opinião dos líderes reunidos, aumentar o nível de convergência em questões que afetam os interesses vitais da Ucrânia e de seus parceiros europeus, como o estabelecimento de sólidas garantias de segurança e a definição de medidas conjuntas para apoiar o país e sua reconstrução”, concluiu o governo italiano.   

Após a ampla reunião virtual, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, alertou em suas redes sociais que “garantir apoio financeiro ajudará a assegurar a sobrevivência da Ucrânia”, além de ser um tema “crucial para a defesa europeia”.   

“Atualizei Zelensky e os líderes presentes sobre duas prioridades fundamentais: o apoio à Ucrânia e o fortalecimento da prontidão de defesa europeia. Todos sabemos o que está em jogo e sabemos que não há mais tempo a perder. Nossa proposta de empréstimo para reparações é complexa, mas, essencialmente, aumenta o custo da guerra para a Rússia”, declarou a diplomata belga.   

Já o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, descartou qualquer pressão sobre Zelensky para que aceite o plano de paz proposto pelos Estados Unidos para pôr fim ao conflito com a Rússia. O político, no entanto, reiterou a importância de um acordo para uma paz “justa e duradoura”. (ANSA).