FLORENÇA, 10 OUT (ANSA) – A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, declarou que o grupo fundamentalista islâmico Hamas assinou o acordo de cessar-fogo em Gaza graças ao intermédio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e não por causa da ativista sueca Greta Thunberg ou da Flotilha Global Sumud.
A declaração da chefe de governo italiana, que aproveitou o discurso para criticar a oposição, foi feita durante o encerramento da campanha eleitoral de Alessandro Tomasi, candidato ao cargo de governador da Toscana.
“O Hamas não assinou por Landini, nem por Albanese, que insultou Segre, nem por Greta com a Flotilha. Há uma pessoa a quem agradecer: Trump, o presidente republicano dos Estados Unidos”, afirmou Meloni, referindo-se, respectivamente, ao líder da Confederação-Geral Italiana do Trabalho (CGIL) e à relatora especial da ONU para os territórios palestinos ocupados.
Meloni também criticou os atos pró-Palestina que ocorreram em várias cidades da Itália e levaram milhares de pessoas às ruas.
Ela mencionou a “devastação, as faixas antissemitas e a violência contra mulheres e homens uniformizados”.
Paralelamente, Matteo Maria Zuppi, presidente da Conferência Episcopal Italiana, afirmou que é “inapropriado dizer que o Prêmio Nobel da Paz foi negado” a Trump.
“Não sei se o problema foi a espera pelo presidente dos EUA.
Se for esse o caso, acho completamente inapropriado dizer que foi negado. Não sei sobre os critérios de seleção, no entanto, eu gostava dos ganhadores do Prêmio Nobel que tinham muito consenso”, comentou o religioso. (ANSA).