ROMA, 7 AGO (ANSA) – A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, conversou por telefone nesta quinta-feira (7) com os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e dos Emirados Árabes Unidos, Mohamed bin Zayed Al Nahyan, sobre os esforços para alcançar uma paz justa nos conflitos em andamento.
As ligações se concentraram nas negociações sobre um cessar-fogo e um caminho negociado que possa garantir uma paz justa e duradoura na Ucrânia, principalmente em decorrência das iniciativas diplomáticas promovidas pelo governo norte-americano.
Além disso, a premiê italiana abordou a guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza, em meio ao plano do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de ocupar totalmente o enclave palestino.
Segundo a administração de Meloni, o diálogo com o presidente do EAU foi também uma oportunidade de compartilhar a excelente cooperação na entrega de ajuda humanitária a Gaza.
“A necessidade de uma cessação imediata das hostilidades, a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas e o acesso pleno e irrestrito à ajuda para pôr fim à injustificável crise humanitária na Faixa de Gaza também foi reiterada”, acrescenta.
Em publicação no X, Zelensky disse ter tido “uma boa conversa” com Meloni, na qual ambos compartilharam “uma visão comum sobre como caminhar em direção a uma paz verdadeira e justa”.
“Compartilhamos detalhes de nossos contatos recentes com outros líderes. É importante para a Ucrânia que nossos parceiros estejam bem informados sobre a situação. Todos nós queremos um futuro claro e seguro para a Europa”, afirmou.
Além disso, Zelensky acrescentou que Meloni “apoia firmemente a posição de que os líderes da UE se envolvam em esforços diplomáticos com os EUA para estabelecer a paz”.
Segundo ele, “esta guerra está devastando o continente europeu” e “a Ucrânia caminha para a adesão à União Europeia”, que participará da reconstrução de seu país após a guerra.
Paralelamente, Trump afirmou que não é necessário que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, se encontre com Zelensky, antes de reunir com ele, e garantiu que está pronto para ver o líder do Kremlin de qualquer maneira.
“Putin e Zelensky querem se encontrar comigo. Farei o que puder para impedir os assassinatos”, acrescentou o republicano, destacando que está decepcionado com o russo e “não gosta de longas esperas”. (ANSA).