A melhor jogadora do mundo na premiação Fifa The Best foi a norte-americana Megan Rapinoe. A premiação do futebol feminino encerrou a cerimônia promovida pela Fifa na tarde desta segunda-feira (horário de Brasília), em Milão, na Itália.

“Muito obrigada a todas as jogadoras com quem joguei no passado. Foi um ano incrível para o futebol, a Federação Francesa e a Fifa fizeram uma grande Copa, fazer parte disso foi indescritível”, disse a norte-americana. Na premiação masculina, Messi foi escolhido o melhor do mundo.

No Mundial da França, Rapinoe se destacou também pela atuação engajada fora de campo. Ela criticou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e afirmou que não iria à Casa Branca em caso de conquista do título, o que acabou se confirmando.

Defensora da igualdade racial e de gênero, a jogadora, que é abertamente gay, não canta o hino de seu país durante a execução antes das partidas como forma de protesto. Em seu discurso após receber o prêmio nesta segunda-feira, a norte-americana criticou o racismo e a homofobia.

“Uma das histórias que me inspiraram muito esse ano foi de Raheem Sterling e Koulibaly. Eles fizeram grandes histórias no campo, mas a maneira como encararam o racismo este ano e provavelmente em toda a sua vida… A torcedora iraniana que colocou fogo no próprio corpo apenas por ter ido a um jogo, as jogadoras LGBT que lutam contra a homofobia. Se todo mundo se posicionasse contra o racismo como todas essas pessoas se posicionaram, se todos se posicionassem contra a homofobia como as jogadoras LGBT fazem para jogar futebol”, afirmou Rapinoe.

“Temos grandes oportunidades, temos grande sucesso, uma grande plataforma. Temos a oportunidade de usar esse jogo lindo para realmente mudar esse mundo para melhor”, afirmou a atacante ao receber o prêmio.

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