O secretário de Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles, detalhou nesta segunda-feira, 01, o contingenciamento de R$ 5,7 bilhões nas despesas do governo. Segundo ele, o bloqueio foi necessário porque uma série de receitas previstas pelo governo anterior eram “incertas e excessivamente otimistas”.

Entre essas receitas estão, por exemplo, a capitalização da Sabesp (cerca de R$ 4 bilhões) – que depende da aprovação de uma medida provisória no Congresso -, receitas superavaliadas do fundo imobiliário, previsão de royalties de petróleo e uma expectativa de aumento de arrecadação com ICMS que não deve se concretizar.

Juntas, todas essas receitas somam R$ 10,4 bilhões. Como o governo decidiu contingenciar apenas R$ 5,7 bilhões desse total, outros R$ 4,7 bilhões foram empurrados para o fim do ano, à espera de uma melhora na arrecadação ou de financiamentos.