LONDRES, 25 NOV (ANSA) – A duquesa de Sussex, Meghan Markle, revelou ter sofrido um aborto natural em julho deste ano, em um artigo publicado no jornal “The New York Times” nesta quarta-feira (25).   

A gravidez seria a segunda da esposa do príncipe britânico Harry. O casal teve seu primeiro filho, Archie Harrison Mountbatten-Windsor, o sétimo na linha de sucessão, em maio de 2019.   

“Eu sabia, enquanto segurava meu primeiro filho, que estava perdendo meu segundo”, escreveu Markle, em um texto dedicado ao significado da perda da vida humana.   

No artigo, Meghan revela que havia trocado a fralda do filho quando sentiu uma forte cãibra e caiu no chão.   

“Depois de trocar a fralda para Archie, senti uma forte cãibra e desabei no chão com ele nos braços, murmurando uma canção de ninar para nos manter calmos. Mas o tom alegre contrastava com o minha sensação de que algo não estava indo bem”, contou.   

Segundo ela, sofrer um aborto espontâneo é uma “dor insuportável” e o tema continua sendo um “tabu, impregnado de vergonha (injustificada), que perpetua um ciclo de luto solitário”.   

“Poucas horas depois eu estava deitada no hospital, segurando a mão de meu marido. Senti o calor de sua palma e beijei seus dedos. Ambos tínhamos lágrimas em nossos rostos”, acrescentou a atriz.   

Meghan e Harry anunciaram em janeiro que abandonariam suas obrigações oficiais como membros da Família Real e em março deixaram de representar a realeza britânica. Os dois e Archie se mudaram primeiro para o Canadá e depois para a Califórnia, nos Estados Unidos, onde vivem atualmente. (ANSA)