Após a megaoperação deflagrada na manhã desta quinta-feira, dia 27, batizada de Operação Poço de Lobato, o grupo Refit, considerado pela Receita Federal o maior sonegador de impostos do Brasil, com débitos superiores a R$ 26 bilhões, emitiu uma nota dizendo que “os débitos tributários apontados pela Secretaria da Fazenda de São Paulo, que serviu como base para a operação Poço de Lobato estão sendo questionados pela companhia judicialmente — exatamente como fazem inúmeras empresas brasileiras que divergem de uma cobrança tributária, incluindo a própria Petrobras, maior devedora do Estado do Rio de Janeiro”.
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De acordo com o grupo, “trata-se, portanto, de uma disputa jurídica legítima e não de qualquer tentativa de ocultar receitas ou fraudar o recolhimento de tributos. Todos os tributos estão devidamente declarados, portanto não havendo que se falar em sonegação. É lamentável que as autoridades constituídas permitam ser levadas a erro pelo cartel das distribuidoras personificado no Instituto Combustível Legal“, finalizou.
A força-tarefa, que uniu a Receita Federal, o governo estadual e o Ministério Público, cumpriu 126 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal e Bahia. Segundo os policiais, os suspeitos atuavam em todos os níveis da cadeia de combustíveis — da importação e refino à venda ao consumidor final. A organização mantém vínculos diretos com os investigados da Operação Carbono Oculto, realizada em agosto de 2025.