(Reuters) – Gabriel Medina conquistou seu terceiro título mundial de surfe, nesta terça-feira, batendo o compatriota Filipe Toledo em uma disputa brasileira na decisão da competição, em um dia perfeito para a prática do esporte no sul da Califórnia.

Nem a aparição de um tubarão de 1,80m de comprimento na última bateria tirou o foco de Medina, que se classificou na primeira colocação para o novo evento de um dia com cinco competidores para definir o campeão mundial, o que o garantiu diretamente na final em Lower Trestles, em San Clemente.

Com o novo formato apresentado neste ano, os homens e mulheres ranqueados entre os cinco primeiros após sete eventos se classificaram para um evento de um dia na praia de fundo de recifes no sul da Califórnia que é palco para o surfe de alta performance.

Medina e Toledo apresentaram uma variedade de rasgadas e manobras aéreas nas ondas gigantes e limpas de Lower Trestles.

Mas foi Medina quem conseguiu de maneira mais consistente que as manobras mais ousadas entrassem, incluindo um back-flip completo na bateria decisiva quando a competição foi retomada após o avistamento do tubarão.

Medina, que tinha questionado o novo formado para decisão do campeão mundial um único dia, foi o melhor surfista do ano, encerrando a turnê mundial de sete etapas com duas vitórias e dois segundos lugares.

“Eu estou tão feliz”, disse Medina após a vitória. “Estou chorando agora, porque tem muita emoção agora, sabe”.

O também brasileiro Ítalo Ferreira, campeão olímpico em Tóquio, terminou o Mundial em terceiro lugar.

No feminino, a havaiana Carissa Moore, atual campeã olímpica e mundial, completou um ano perfeito conquistando seu quinto título do mundo, ao derrotar na final a brasileira Tatiana Weston-Webb.

(Reportagem de Lincoln Feast, em Sydney)

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