PARIS, 11 DEZ (ANSA) – As medidas anunciadas na noite de ontem (10) pelo presidente francês, Emmanuel Macron, para conter os protestos do movimento “gilet jaunes” custarão de 8 a 10 bilhões de euros ao governo. Apesar do Palácio do Eliseu não detalhar a cifra, a previsão foi confirmada pelo secretário de Estado das Contas Públicas da França, Olivier Dussopt.   

Macron decidiu dar um aumento de 100 euros no salário mínimo a partir de 2019 – o salário mínimo atual bruto é 1.498,47 euros. O presidente também decidiu isentar as horas extras de impostos e pediu para as empresas darem um abono aos funcionários no final do ano, igualmente sem taxação. As novas medidas também preveem um bônus para funcionários públicos e isenção do aumento do imposto de seguridade social a aposentados que recebem menos de 2 mil euros por mês. Macron adotou as medidas como forma de conter a ira de milhares de manifestantes que saíram às ruas por várias semanas, desde 17 e novembro, para protestar contra o aumento no preço do combustível e as políticas sociais e econômicas do governo.   

(ANSA)