Médicos do Hospital Emílio Ribas fizeram uma paralisação de seus trabalhos nesta sexta-feira (15). Eles protestaram contra a falta de profissionais de saúde. As informações são do portal UOL.

Além disso, os profissionais também pedem mais contratações por concurso público e dizem que o hospital enfrenta “uma grave crise”. De acordo com os médicos, será inaugurada em breve uma obra para ampliar o número de leitos do hospital.

No entanto, o governo de São Paulo se recusa a contratar 258 profissionais para ocupar os postos. Desde o ano de 2015, alegam, não há novas contratações para suprir a necessidade que o hospital tem.

Em nota, o Hospital se posicionou sobre o caso. Confira:

O Instituto de Infectologia Emílio Ribas está operando normalmente hoje, atendendo plenamente sua demanda. Todo o seu corpo de funcionários segue trabalhando normalmente e todos os pacientes estão sendo atendidos.
A Secretaria de Estado da Saúde vem ampliando os investimentos na unidade. Somente durante a pandemia, com o objetivo de salvar vidas, reforçou o time, por meio de empresa contratualizada, para a ampliação da UTI com 60 leitos e de enfermaria com 24 leitos exclusivos para a Covid-19.

A pasta estadual investiu mais de R$ 9,6 milhões nestes dois anos de pandemia para reforço de profissionais na unidade, somando 181 contratos por tempo determinado. Portanto, em todas as ocasiões em que houve aumento dos leitos e da assistência, o número dos profissionais também teve crescimento com impacto direto na assistência da população.

A unidade também vem passando pela maior reforma e ampliação de sua história, que aumentará em 34% sua capacidade de atendimento, com destaque para os leitos de UTI que terão capacidade triplicada, bem como quadro profissional suficiente para atender esta nova demanda. As obras estão em andamento e até o final da reforma, serão investidos R$ 130 milhões.

Importante salientar que a pasta estadual continuará assegurando os serviços, estruturas e recursos humanos para garantir assistência, já reconhecidos por sua excelência pela população, prezando pelas melhores práticas de gestão e de uso dos recursos públicos.