Médicos da APS (Atenção Primária à Saúde), que atendem nas unidades básicas de São Paulo, decidiram entrar em greve na quarta-feira (19) e manter estado de mobilização permanente. A decisão foi tomada em uma assembleia na noite desta quinta-feira (13). As informações são da Folha.

Com equipes desfalcadas por conta do afastamento de profissionais infectados com a Covid-19, eles pedem à Prefeitura de São Paulo e à Secretaria Municipal de Saúde a realização de uma reunião com o sindicato da categoria profissional, uma resposta para a reestruturação das equipes desfalcadas e um plano de reposição dos profissionais afastados.

Na decisão, eles deram um prazo até segunda-feira (17) para que essas questões sejam respondidas, com a promessa de reavaliarem a paralisação.

Nas últimas semanas, com o avanço da variante ômicron e a epidemia de gripe influenza, cerca de 1.600 funcionários da saúde municipal foram afastados, um aumento de 111% em relação ao início de dezembro.

Os médicos da rede municipal paulistana reivindicam a contratação de mais equipes para atendimento e pagamento de horas extras. Profissionais relatam que estão sendo convocados para trabalhar aos sábados, mas sem pagamento adicional.