SÃO PAULO, 19 SET (ANSA) – O chefe do corpo médico do Hospital Geral de Massa, na Itália, Alessandro Pampana, está sob investigação pela morte de 33 pacientes entre dezembro de 2017 e janeiro deste ano.   

O inquérito foi aberto a pedido do vereador Stefano Benedetti, do partido Força Italia, que percebeu que alguns pacientes morreram ao ter contraído “bactérias intestinais” pouco depois de dar entrada no hospital.   

De acordo com ele, a maior parte das vítimas possui entre 70 e 80 anos de idade. A Companhia Sanitária Local (ASL, na sigla em italiano), por sua vez, afirmou que “confia no trabalho do judiciário” e que o número de óbitos está “em sintonia” com os dos anos anteriores, além de confirmar que as mortes não foram causadas por infecção.   

De acordo com um boletim do Instituto Superior de Saúde da Itália, entre 4,5 mil e 7 mil pessoas morrem anualmente por infecção hospitalar no país. Segundo o levantamento, uma em cada três infecções poderia ter sido evitada, já que entre 135 mil e 210 mil são contraídas por negligência, como falta de limpeza dos equipamentos médicos, por exemplo.   

A região italiana que registrou mais casos de morte por infecção hospitalar foi Vale de Aosta, com 500. Ela é seguida por Ligúria (454) e Emília-Romana (416). (ANSA)