23/02/2024 - 11:13
A cantora Ivete Sangalo, 51, deixou fãs, amigos e familiares preocupados após compartilhar nas redes sociais que foi diagnosticada com uma pneumonia bacteriana. Em seu perfil no Instagram na quinta-feira, 22, Veveta contou que precisou ficar internada após encarar uma maratona de shows no Carnaval da Bahia.
+‘Não há motivos para aflições’, diz sensitivo ao fazer previsão sobre Fabiana Justus
+Após debochar de colegas demitidos, Susana Vieira tem contrato vitalício e salário alto na Globo
“Antes de qualquer preocupação, já quero dizer que estou bem!”, escreveu ela na legenda da publicação.
“Essa semana termina a maratona carnavalesca. Assim como grande parte das pessoas, peguei uma virose. Na terça-feira não me sentia confortável, com uma tosse chata e muito repetitiva”, completou.
Apresentação cancelada
Devido o seu problema de saúde, Ivete precisou cancelar sua participação no “Navio da Xuxa”. O evento começou também nesta quinta-feira, 22, e vai até a próxima segunda, 26.
“Deixo aqui o meu carinho e respeito a ela, toda a equipe, todos os fãs que dividiriam essa alegria comigo. Mandarei notícias, tá bem? Certa de que serão sempre as melhores graças ao meu Deus maior”, escreveu a cantora na publicação.
Pneumonia
Para saber mais sobre o estado de saúde de Ivete Sangalo, a IstoÉ Gente conversou com o médico Carlos Machado, que é Clínico Geral especialista em Medicina Preventiva, que explicou o que é pneumonia bacteriana. Confira!
“Nas últimas semanas eu tenho atendido vários pacientes com queixa de rouquidão ou perda da voz súbita e um quadro gripal muito suave, sem febre, sem tosse, sem coriza e sem dor no corpo. Basicamente rouquidão ou perda da voz. E é Covid. Muitas vezes, o teste do RT-PCR vem negativo porque a gente sabe que existe muito falso negativo. Então, o teste do RT-PCR negativo não afasta que seja uma infecção pelo coronavírus”, começa o Dr.
“Toda vez que pegamos uma infecção por vírus como o coronavírus ou outros, existe um consumo do sistema imunológico. Nosso sistema de defesa cai drasticamente porque está gastando energia, está gastando munição para se defender daquele invasor vírus, aquele invasor bactéria. No caso de uma invasão viral, é muito comum que exista uma infecção bacteriana a seguir. Por quê? Porque são infecções bacterianas oportunistas”.
“O sistema imunológico cai porque está gastando a munição para se defender de um vírus, as bactérias que estão pelo corpo, nós carregamos bactérias no corpo, nós temos bactérias muito agressivas que estão dentro da nossa gengiva, da nossa boca. Temos bactérias muito agressivas que estão no nosso tubo digestivo. São bactérias anaeróbias, agressivas. Extremamente perigosas, daquelas que a gente encontra muito em hospital, e nós temos no nosso intestino. A Klebsiella, Proteus, Pseudomonas, Escherichia coli, estão no nosso corpo. Quando o nosso sistema imunológico enfraquece, elas aproveitam e entram e fazem uma infecção bacteriana secundária”, prosseguiu.
“Como a maioria dessas infecções por vírus e bactérias são por contaminação aérea, o pulmão é um órgão que está ali recebendo a cada minuto, litros e litros de ar ambiente, que vem com bactérias e vem com outros fungos. Então é comum, é muito comum que pessoas que tenham adquirido o coronavírus, tenham uma infecção bacteriana secundária”, completou o médico Carlos Machado.