Médicos explicam nova etapa no tratamento de câncer de Preta Gil após retirada de tumor

Médicos explicam nova etapa no tratamento de câncer de Preta Gil após retirada de tumor
Médicos explicam nova etapa no tratamento de câncer de Preta Gil após retirada de tumor Foto: Reprodução/Instagram

Na quarta-feira, 16, a cantora Preta Gil, de 49 anos, que luta contra um câncer no intestino, diagnosticado em janeiro deste ano, passou por uma cirurgia para retirada do tumor, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Segundo informações da família da artista, o procedimento foi bem-sucedido.

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Nova etapa no tratamento de câncer de Preta Gil

A IstoÉ Gente conversou com o Grupo Oncoclínicas, que explicou como será a nova etapa do tratamento de câncer de Preta Gil após retirada do tumor. Confira!

“Em casos como o da cantora Preta Gil, a cirurgia pode ser tida como uma etapa final das terapêuticas curativas. Em geral, é adotado em casos de câncer de cólon como opção segura para remoção do tumor com intuito de curar a doença. Em casos em que o tumor não pode ser totalmente ressacado, inclusive por questões de estágio da doença e /ou riscos de comprometimento a vida do paciente, após o procedimento cirúrgico de remoção parcial do câncer, podem ser associados outros tratamentos como quimioterapia, radioterapia ou, ainda, imunoterapia”, diz a médica.

“Um estudo recente publicado pela Nature Medicine – mostrou que a imunoterapia associada a tratamentos direcionados se mostrou efetiva para casos de câncer colorretal. Esse tipo de medicamento, que estimula o sistema imunológico de uma pessoa a reconhecer e destruir células cancerígenas de forma mais eficaz, já vem sendo utilizada para tratar algumas formas de câncer colorretal avançado, mas vale lembrar que ainda em casos específicos relacionados à pacientes que têm a chamada instabilidade de microssatélites (uma alteração molecular rara) e que já tenham passado por quimioterapia convencional”.

Segundo informações do Grupo Oncoclínicas, entenda mais sobre os métodos curativo e paliativo:

Método curativo

Quando o tumor é localizado em um órgão do aparelho digestivo, ou seja, quando o câncer está restrito a esse órgão e os gânglios linfáticos e sua condição é avaliada/ confirmada pelo cirurgião como passível de remoção, a retirada é feita com o intuito de curar a doença.

Em geral, o método é mais utilizado quando o câncer está em estágio inicial, mas, conforme o caso, pode ser uma alternativa em casos avançados. As doenças que mais comumente usam este método são câncer no esôfago, vesícula, no estômago, no pâncreas, no fígado e no cólon.

Método Paliativo

Já nos casos em que o câncer não pode ser ressecado e chega a um grau que compromete a vida do paciente, a opção é diminuir os sintomas das doença e os índices de células cancerosas no corpo.

Associado a outros tratamentos, como Radioterapia ou Quimioterapia, nesta circunstância, pode-se indicar uma remoção parcial do tumor ou outros procedimentos cirúrgicos que facilitam as condições do paciente, como a colocação de um cateter pelo nariz para realizar uma desobstrução gástrica, por exemplo. Os casos mais comuns costumam ser o câncer de cólon e alguns tipos de câncer de intestino.

Já o Dr. Leandro Maritan, que é Oncologista da Unimed Franca, afirma: “Nos próximos dias, deverá ser avaliada a necessidade de mais sessões de quimioterapia e o acompanhamento da cantora Preta Gil ainda deve ser feito por muito tempo com um oncologista. Esse processo não é simples e nem fácil e recomenda-se também um acompanhamento multiprofissional, inclusive psicológico.”