Um médico, de 36 anos, foi indiciado por violação sexual mediante fraude. O ortopedista é acusado de ter simulado um exame em uma paciente com a intenção de abusá-la sexualmente.

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Durante a consulta, o suspeito afirmou que faria um exame físico e pediu que a paciente se virasse para procurar nódulos localizados nas costas dela. Em seguida, o acusado pediu que a vítima colocasse uma das mãos para trás. Neste momento, a mulher teria sentido algo estranho, mas o telefone do consultório tocou, interrompendo o que estava acontecendo.

De acordo com o delegado Igor Moreira, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), o médico atendeu o telefone, disse que ainda não havia terminado a consulta, trancou a porta do local e voltou-se para a mulher, pedindo que ela colocasse a segunda mão para trás. A vítima relembrou que, ao colocar as duas mãos para trás, ela sentiu o acusado esfregando o pênis em suas costas.

“Ela se virou e viu que o médico estava com o pênis para fora da calça. Ficou muito angustiada, nervosa e começou a gritar por socorro”, relatou Igor.

A mulher foi socorrida por enfermeiras e outros médicos que entraram no consultório assim que ouviram seus gritos.

No andamento do inquérito, constatou-se que outras mulheres também foram vítimas do médico. Uma enfermeira ouvida pelo delegado afirmou que também foi assediada pelo suspeito há três anos.

Segundo a enfermeira, o ortopedista a chamou em seu consultório e, quando ela abriu a porta, o encontrou com a genital para fora da calça e a convidando para atos sexuais. Ela recusou, mas nas semanas seguintes, o suspeito seguiu ligando insistentemente para ela.

O ortopedista foi indiciado pela Polícia Civil de Iporá, cidade de Goiás, onde aconteceram os casos.