O médico cardiologista Leandro Medice, de 41 anos, que residia no Espírito Santo, viajou até o Rio Grande do Sul para realizar a sua primeira missão humanitária e ajudar as vítimas das enchentes no estado gaúcho. Porém, na manhã de segunda-feira, 13, ele foi encontrado morto em um abrigo de São Leopoldo (RS).
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Antes de viajar, o profissional divulgou um vídeo em suas redes sociais no qual disse: “O Sul está precisando da gente. Então, saí um pouco da minha rotina, do conforto do consultório. A cirurgia acabou agora pouco, a gente já emendou. São 4h da manhã agora. A gente tá indo pra lá ajudar os nossos irmãos que estão precisando. Eu vou tentar passar pra vocês aqui a real situação que está lá até mesmo pra gente conseguir juntar mais forças pra ajudar o pessoal, que está precisando em meio a essa catástrofe no Sul. Assim que eu conseguir, eu mostro tudo que está acontecendo e vamos juntos nessa missão. Conto com a oração de vocês pra gente juntar forças e ajudar o máximo de pessoas que a gente conseguir”.
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O médico viajou para o Rio Grande do Sul no domingo, 12, Dia das Mães. Em uma outra gravação, divulgada no perfil da empresa de estética capilar que o profissional trabalhava, Medice contou que havia saído de Vitória (ES) e parado no Aeroporto de Navegantes, em Santa Catarina, para o abastecimento da aeronave.
Suspeita de infarto fulminante
Leandro Medice e um grupo de amigos alugaram um jato particular para ir até o Rio Grande do Sul. Assim que chegou ao abrigo, o médico passou o dia aferindo pressão e realizando os primeiros atendimentos básicos das vítimas dos temporais.
Ele retornaria ao Espírito Santo na segunda-feira. Os colegas estranharam que Medice não apareceu no horário combinado e, ao procurarem, encontraram o médico morto.
Por meio do Instagram, a mãe do profissional, Andrea Medice, compartilhou uma publicação na qual informa que o médico supostamente teve um infarto fulminante.