Maria Lina fez lipoaspiração nas costas, reaplicação da gordura no bumbum e troca das próteses de silicone nas mamas. Nas redes sociais, a influenciadora, que foi noiva de Whindersson Nunes, contou que está sofrendo com a recuperação da cirurgia.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a recomendação é que o paciente tire, no máximo, de 5% a 7% do peso corpóreo ideal da lipoaspiração.
“É um procedimento definidor de contorno e não emagrecedor”, alerta o cirurgião plástico Wendell Uguetto, do Hospital Albert Einstein, de São Paulo, à IstoÉ.
“O que acontece é que as pessoas querem ir para a lipoaspiração e saírem “secas”, sem nenhum tipo de gordura – muitas vezes cobrando isto de seu médico. Alguns cirurgiões acabam passando desse limite de segurança, sendo que um dos problemas da lipo é o sangramento: a cada litro de gordura vai vir também uma quantidade de sangue. Ao passar deste limite, há um maior sangramento e, então, o paciente desenvolve uma anemia (baixa hemoglobina). É o que pode ter ocorrido neste caso, pois os sintomas descritos – fraqueza, taquicardia, vai levantar e desmaia – estão relacionados à hemoglobina baixa”, completa o profissional.
Outro ponto que vale ressalva, segundo o médico, é que o próprio processo inflamatório causado pela lipo faz com que o paciente apresente edema, que acumula água e faz com que ocorra uma anemia relativa porque o líquido fica mais diluído. “Outra possibilidade é que o paciente seja mais sensível à medicação para a dor. Além disso, a anestesia ainda pode causar cefaléia (dor de cabeça) e náuseas no pós-operatório”, conclui Wendell.
