A médica Thalitta da Cruz Fernandes, de 28 anos, foi encontrada morta na tarde de sexta-feira, 18, dentro de uma mala, no apartamento em que ela morava no bairro da Vila Imperial, em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. O corpo foi descoberto por uma amiga que foi até o imóvel e chamou a polícia. O namorado da médica é o principal suspeito.

Thalitta é natural de Guaratinguetá e se mudou em 2016 para Rio Preto para estudar medicina na Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp), onde se formou em 2021. A médica faria 29 anos no dia 21 de outubro. Segundo a polícia, a mãe de Thalita, que mora em Guaratinguetá, estranhou o silêncio da filha e pediu que uma amiga fosse até o prédio onde ela morava.

Segundo o boletim de ocorrência, o apartamento da médica, no terceiro andar, estava trancado. A amiga acionou a polícia com a ajuda de porteiro. O corpo foi encontrado nu dentro de uma mala, na lavanderia do apartamento. Ainda segundo a polícia, o namorado, de 26 anos, que estava com Thalita há três anos, foi o último a entrar no apartamento. A polícia está tentando encontrá-lo.

O corpo de Thalitta passou por perícia no Instituto Médico Legal (IML) de Rio Preto. A vítima tinha ferimentos no rosto e no corpo provocados por faca. Imagens do circuito de segurança do prédio foram enviadas à polícia.

Em nota, a Famerp lamentou a morte da aluna: “Com pesar, a diretoria da Famerp lamenta profundamente o falecimento trágico da aluna da turma 49, Thalita Fernandes. Sua partida prematura nos entristece. Nossos sentimentos aos familiares e amigos e colegas neste momento de tristeza e consternação”.

A prefeitura de Bady Bassit, cidade vizinha onde Thalitta trabalhava, também lamentou a morte da médica nas redes sociais: “É com imenso pesar que a Prefeitura Municipal recebe a lamentável notícia do falecimento da médica Thalitta da Cruz Fernandes, plantonista da UBS de nossa cidade. Respeitada por todos e admirada pelo profissionalismo, amizade, integridade e pela maestria ao cuidar da população, dra. Thalitta deixa um legado incontestável e de relevância fundamental para a saúde do município”.