O Tribunal de Justiça do Paraná decidiu nesta quinta-feira (27) que a médica Virgínia Helena Soares de Souza, ex-diretora da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Evangélico, em Curitiba, irá a júri popular. As informações são do UOL.

A médica é acusada de ter antecipado a morte de sete pacientes internados entre 2006 e 2013, ano em que o caso foi descoberto. Ainda não há data marcada para o julgamento de Virgínia, que responderá por homicídio doloso.

Por dois votos a um, o clegiado da Primeira Câmara Criminal do TJ-PR atendeu a uma apelação do Ministério Público do Paraná, que recorreu após o juiz Daniel Surdi de Avelar, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba, inocentar a médica e outros sete acusados em abril de 2017.

Ainda de acordo com o UOL, em maio de 2019, duas novas denúncias, das mortes de outros dois pacientes que não estavam no primeiro processo, foram aceitas pelo TJ-PR dos promotores contra a médica por homicídio qualificado.

Os advogados de Virgínia dizem que sempre confiaram na Justiça e que vão recorrer em todas as instâncias. “A médica é inocente e em toda a sua carreira tomou decisões baseadas em literatura”, dizem em nota Elias Mattar Assad e Louise Mattar Assad, responsáveis pela defesa da médica.

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