Medalhista de prata da prova da maratona da Olimpíada do Rio-2016, Eunice Kirwa, do Bahrein, foi provisoriamente suspensa depois de ter sido reprovada em um teste antidoping. O anúncio da punição foi feito nesta quarta-feira pela Unidade de Integridade do Atletismo (AIU, na sigla em inglês), por meio de um comunicado.

Nascida no Quênia, mas defendendo as cores do Bahrein desde 2013, Eunice testou positivo para a substância eritropoietina, conhecida como EPO, hormônio cuja utilização é proibida e que serve para melhorar a resistência dos competidores.

No comunicado divulgado nesta quarta-feira, a AIU informou que a atleta, que completou 35 anos de idade na última segunda, “violou as regras antidoping da Associação das Federações Internacionais de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês)”.

E essa é mais uma notícia negativa envolvendo uma atleta que figurou no pódio da maratona feminina dos Jogos Olímpicos do Rio. Antes de Eunice ser flagrada em teste com esta substância proibida, a medalhista de ouro da prova, a queniana Jemima Sumgong, foi suspensa inicialmente por quatro anos pela agência antidoping do seu país em 2017, então quando um exame também apontou que ela fez uso da substância EPO.

E a punição da atleta do Quênia depois foi dobrada para oito anos pela AIU depois que a IAAF considerou a competidora culpada da acusação de ter fornecido informações falsas enquanto se defendia da sanção aplicada inicialmente. Apesar disso, a atleta não teve cassada a sua medalha de ouro no Rio-2016, pois o teste que flagrou a utilização de doping ocorreu em abril de 2017.

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