TÓQUIO, 5 AGO (ANSA) – Massimo Stano, dono de uma surpreendente medalha de ouro para a Itália na marcha atlética nos Jogos Olímpicos de Tóquio, é fã da cultura japonesa e convertido ao Islã por causa da esposa.   

O marchador de 29 anos completou os 20 quilômetros da prova em 1h21m05s, superando por pouco os japoneses Koki Ikeda e Toshikazu Yamanishi. Essa é a primeira medalha de Stano em uma grande competição internacional.   

Até então, seu melhor resultado como profissional havia sido um quarto lugar no Campeonato Europeu de Atletismo de 2018, em Berlim. “Já faz dois meses que eu digo para mim mesmo que sou o melhor do mundo. Sempre repetia na minha cabeça: ‘Que vocês façam o que quiser, mas eu sou o mais forte”, revelou Stano nesta quinta-feira (5).   

O italiano ficou ainda mais feliz pelo fato de o ouro ter sido conquistado no Japão, país do qual é um grande admirador. “Esse país é como uma segunda casa para mim. Gosto do povo, da paisagem, dos mangás”, acrescentou o marchador, que estuda japonês há dois anos.   

“Em certo momento da corrida, disse ‘vamos’ para Yamanishi em japonês, e ele ficou um pouco surpreso”, contou. Stano também é convertido ao Islã por causa de sua esposa, a quem agradeceu pelo resultado nas Olimpíadas.   

“Ela me acompanhou sem me questionar. Eu me converti ao Islã pelo amor da minha esposa e acho que não tem nada de estranho nisso”, afirmou.   

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Stano é natural de Grumo Appula, na Puglia, extremo-sul da Itália, e pai de uma menina de seis meses, Sophie. “No início, eu tinha medo de me tornar pai, perguntava se conseguiria dormir se ela chorasse, mas foi belíssimo, e pensei nela durante a prova”, disse. (ANSA).   


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